O a‑commerce (sigla para “comércio automatizado”) promete facilitar a vida dos profissionais que trabalham com comércio eletrônico, permitindo que, a partir do uso de tecnologias como inteligência artificial e a automatização de processos, eles tenham mais tempo de se dedicar a questões mais estratégicas.
“Essa tendência permite que eles foquem mais em esforços inovadores, novos modelos de negócio e em como surpreender os clientes”, diz Sartori, da Accenture. Um exemplo disso é o uso do histórico do cliente para oferecer um “sorting” inteligente de produtos. Felipe Catharino, sócio-líder do segmento de Tecnologia da KPMG no Brasil, defende o poder de escolha não dito, no qual o cliente é exposto a opções predefinidas, não importa o canal. “Por que não automatizar processos já comuns para o cliente? Por exemplo, se ele compra todo mês uma ração e o assistente virtual do cliente já sabe disso, por que não já oferecer novas opções, verificar a satisfação e coletar outras métricas?”, questiona.
Quanto às vendas e compras online, espera-se que o comércio automatizado facilite o trabalho de quem é profissional na área. Isso porque a tecnologia vai permitir que, a partir do uso de tecnologias automatizadas, o tempo de dedicação para questões mais estratégicas seja maior.
Qual é o impacto da inteligência artificial e da automação em seu negócio? Já existe algo perceptível para você? Diferente do que se imagina, a inteligência artificial não está só em grandes tecnologias, como casas inteligentes e grandes marcas do universo digital, mas se reflete diariamente na forma de lidar com o comportamento do consumidor e naquilo que esperam das marcas.
Um exemplo bem claro disso é o surgimento do a-commerce – automated commerce ou comércio automatizado – indicado pelo TrendWatching em seu último artigo como forte tendência. Em 2018, profissionais que trabalharam com comércio eletrônico dedicaram mais tempo com coisas mais importantes para fazer do que ficar resolvendo trabalhos processuais, repetitivos e demasiadamente operacionais. Agora, esses profissionais começarão a abraçar experiências com algoritmos e dispositivos inteligentes. Afinal, o negócio em si precisa escalar e é impossível escalar pessoas de maneira infinita.
Como funcionará o a-commerce?
Prospecção, negociação, campanhas de marketing, controle de estoques, CRM, roteirização, entrega e outros processos já começaram a ser automatizados por meio de algoritmos inteligentes. E não, isso não significa tornar todos os processos de venda robóticos e impessoais. Assistentes pessoais alimentados por IA são a grande onda e o grande desafio do desenvolvimento dessa tecnologia.
Um exemplo claro de como os a-commerces já estão se manifestando pelo mundo são as lojas que funcionam sem nenhum vendedor. Enquanto o formato de Amazon Chashier Free em Seattle ainda não abriu para o público, a Chinesa TaoBao completou 15 anos com o Tao Cafe em julho de 2017. Para entrar na loja, usuários escaneiam seus smartphones na porta, pegam o que desejam e vão embora. A conta é recebida pelo telefone.
O que isso significa para o comércio eletrônico?
Que o nosso jeito de comprar e vender está mudando fica bastante claro, mas qual o real impacto do a-commerce para as lojas e para os clientes? Quando as pessoas começam a buscar por ferramentas que automatizam aspectos de suas preferências e comportamentos, novas expectativas se formam em torno do comércio.
A compra acaba mudando de forma e se torna cada vez mais direcionada, sem precisar passar por um oceano de opções antes de chegar àquilo que nos agrada.
Programas de recomendações e cross selling baseado em vendas anteriores são mais frequentes e bem recebidos pelo público, além de conteúdo dinâmico de acordo com o visitante nas páginas. Mais direcionamento significa aumento de conversão em vendas.
Me impressiona ainda a quantidade de comércios eletrônicos onde não contemplem um “sorting” inteligente nas páginas de categorias de produtos. Geralmente, o que acontece é que alguém decide a ordenação de tais produtos como bem desejar. Por que não ordenar baseado em taxa de conversão em vendas, margem e nível de estoque? Por que não ordenar baseado em fonte de tráfego ou tipo de campanha?
No final, essa tendência é sobre uma mudança que se torna cada vez mais profunda: a cada dia que passa, venderemos tanto para algoritmos como para seres humanos. As implicações disso estarão refletidas em estratégias de precificação, marketing, atendimento e muito mais.
Os chatbots inteligentes foram só o primeiro reflexo e, talvez, o mais acessível no momento para pequenos comércios e a automação se tornando maioria.
Escalar pessoas pode ser custoso. Entretanto, escalar com inteligência artificial o seu negócio pode ter um efeito exponencial em resultados. Os próximos impactos vamos descobrindo aos poucos, mas uma coisa já é certa: é preciso separar desde já um orçamento para tecnologia.
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