O nosso intento por aqui é deixá-lo por dentro de tudo o que acontece no mundo dos negócios. Mais um ano novo chegou e as expectativas para fazer sua empresa continuar crescendo é enorme, não é verdade? 

A Pasquali Solution é uma empresa do nicho B2B com core business em alocação de profissionais de TI. 

Diante de nossas pesquisas, resolvemos trazer para vocês algumas das tecnologias que mais farão a diferença para o ano de 2020. Fique por dentro de tudo o que está por vir em nosso setor de tecnologia da informação. 

Vamos à lista? 

  1. Automação de processos robóticos (RPA)

De acordo com o Gartner, a RPA está superando todos os outros segmentos do mercado de software corporativo em todo o mundo, com receita esperada de US$ 1,3 bilhão neste ano. Em 2018, o mercado cresceu 63%, alcançando os US$ 846 milhões. Com um caminho comprovado para a geração de valor para os negócios, a expectativa é de que ainda mais empresas implementem iniciativas de RPA nos próximos meses.

Cada vez mais as empresas estão vendo grandes ganhos com um conceito simples: delegar tarefas repetitivas aos robôs. Chamada de automação de processos robóticos (RPA), essa tecnologia já faz parte do nosso dia a dia e está tendo um impacto na simplificação dos fluxos de trabalho para os primeiros usuários – bem antes de muitos pensarem que a tecnologia seria utilizada nas organizações. 

“A taxa de avanço e utilidade funcional da automação de processos robóticos é chocantemente boa e parece estar melhorando a cada hora”, diz Matt Stevens, CEO da AppNeta, de Boston. “Eu realmente não esperava ver esse nível de inteligência ou capacidade chegar tão rapidamente.”

2. Inteligência artificial

Já comentamos aqui sobre a IA e sabemos que sem sua ajuda às empresas para solucionar problemas, as equipes de tecnologia ou de negócios não conseguiriam êxito. 

A IA também está desempenhando um papel importante na defesa de organizações contra ameaças de segurança, uma tendência que Vinay Sridhara, CTO da Balbix, espera que continue ganhando força no próximo ano.

“As empresas estão usando a inteligência artificial para permitir que suas equipes de segurança cibernética tenham uma ideia precisa do risco de violação, analisando até várias centenas de bilhões de sinais variáveis em toda a rede”, declara Sridhara.

3. DataOps

De acordo com Renee Lahti, da Hitachi Vantara “adotar uma abordagem ágil para gerenciar dados com inteligência artificial e aprendizado de máquina pode ajudar a dar às empresas uma vantagem em 2020”. Tal abordagem colaborativa e multifuncional de análise, conhecida como DataOps, pode ser altamente inovadora quando adotada.

“As empresas estão apenas descobrindo isso”, diz Lahti. “É mais sobre as pessoas do que sobre a adoção do processo. De acordo com o Gartner, a atual taxa de adoção de DataOps é de menos de 1% do mercado – mas esse 1% terá uma enorme vantagem competitiva.”

4. Vídeo e comunicação unificada

De acordo com algumas pesquisas com cerca de 300 empresas, foi visto que, para determinar o que os colaboradores consideram como fatores para uma experiência positiva, os pesquisadores do MIT tiveram uma surpresa no topo da lista: o vídeo. Os investimentos em tecnologia de vídeo levam à inovação, além de melhor colaboração e produtividade, descobriram os cientistas.

Pode-se ver que a experiência dos funcionários está se tornando um fator crucial para o sucesso organizacional – não apenas em termos de produtividade, mas também como uma chave para atrair talentos. 

5. 5G

Mais uma revolução na área de tecnologia da informação e comunicação. Desta vez, os olhos se voltam a chegada do 5G. 

“As organizações estão avançando suas estratégias 5G mesmo antes da ampla disponibilidade da rede”, declara Jason Hayman, gerente de pesquisa de mercado da TEKsystems.

Dheeraj Remella, CTO da Voltbot, também considera importantes as promessas do 5G, mas adverte que as expectativas em torno da tecnologia podem resultar em problemas.

“Se as operadoras e as empresas não conseguirem lidar com o ataque de dados que vem com o 5G, cria-se o potencial de incitar revoltas contra determinadas marcas ou tecnologias”, diz Remella.

Para combater o problema, Remella acredita que as empresas devem implementar arquiteturas de dados escaláveis ​​e em tempo real e, em última instância, impulsionar ações, tomando decisões inteligentes e dinâmicas através de múltiplos fluxos de dados.

Além disso, Remella vê o 5G como impulsionador de outras soluções. “A promessa do 5G é forçar as organizações a identificar os processos atuais que estão prontos para mudanças e garantir que a TI possa atender às demandas das novas redes”, explica. “Por esse motivo, o 5G está impulsionando a adoção de outras tecnologias, desde a computação de ponta até a realidade virtual.”

6. Contêineres

Contêineres e microsserviços estão atraindo o interesse de organizações que precisam desenvolver e dimensionar rapidamente códigos, especialmente ao lidar com a IoT ou a Nuvem.

“É interessante ver projetos de IoT utilizando muitas tecnologias de vanguarda, como edge computing, servidores e contêineres, juntamente com estruturas organizacionais em DevOps e microsserviços”, afirma Todd Loeppke, CTO da Sungard AS.

7. Experiências imersivas (AR, VR, realidade mista)

As experiências imersivas acabaram sendo um pouco lentas para serem entregues. Ainda assim, a promessa é atraente, e Bill Bodin, CTO da Kony, criadora de aplicativos corporativos, vê a realidade aumentada (AR, na sigla em inglês), em particular, proporcionando benefícios comerciais a diversos setores industriais.

Com a AR, diz ele, “podemos aumentar as prateleiras e os produtos em tempo real. Em manutenção, reparos e muitas aplicações industriais, podemos criar sobreposições informacionais em equipamentos mecânicos ou elétricos, colocando as principais métricas de instrumentação diretamente nas mãos das pessoas que atendem a área.”

Bodin cita exemplos na indústria de turismos e viagens, com aeroportos fornecendo exibições virtuais, personalizadas para o viajante. “Nos bancos, podemos usar a realidade aumentada para direcionar os clientes para as principais áreas de serviço e mostrar dinamicamente os nomes e áreas de especialidade da equipe”, acrescenta. “Para aqueles que trabalham com equipamentos bancários, como os caixas eletrônicos, podemos fornecer visualizações de falhas de periféricos internos e fornecer referências de reparo seguras, adaptadas precisamente ao problema.”

Todd Maddox, pesquisador da Amalgam Insights, também vê usos potenciais para experiências imersivas em programas de treinamento. “O VR tem um grande potencial para treinamento de habilidades, em especial para o treinamento de habilidades sociais, como empatia, comunicação e afins”, explica.

RV e a RA são muito eficazes porque estão fundamentadas na aprendizagem experiencial e porque envolvem amplamente múltiplos centros de aprendizagem e de desempenho no cérebro, incluindo sistemas cognitivos, comportamentais, emocionais e experienciais.”

8. IoT e edge computing

Um relatório de pesquisa da CompTIA de 2019 revelou que cerca de um terço das empresas dos EUA acredita que as estratégias de IoT podem ajudar a impulsionar suas receitas.

Loeppke, da Sungard, está vendo avanços em IoT, mas também vê a necessidade de ferramentas de IA e ML para lidar com os dados gerados de uma forma que seja mais acessível para as empresas.

“O big data já existe há cerca de 10 anos, mas o verdadeiro desafio do big data é encontrar uma maneira de entender e descobrir como usá-lo para fins comerciais”, diz Loeppke. “Ferramentas tradicionais têm sido usadas com sucesso limitado na minha opinião. Com a tecnologia de ML sendo mais acessível, mais empresas serão capazes de fornecer uma melhor experiência ao cliente.”

Diversos profissionais com quem falamos também mencionaram os benefícios do processamento inteligente – incluindo a redução de dados – na borda antes de serem enviados para a Nuvem.

“O que os humanos realmente se importam é a interação com o mundo real, que requer inteligência”, afirma Sumir Karayi, fundador e CEO da 1E. “É por isso que acho que a edge computing substituirá a IoT. As pessoas pensam na IoT como essa entidade que se conecta à Nuvem e, com isso, efetivamente fornece inteligência à Nuvem, em vez de ser inteligente em si. E eles estão certos em pensar isso, porque os dispositivos conectados geram toda uma massa de dados sobre os quais você não tem controle. A edge computing, por outro lado, oferece recursos locais de tomada de decisão e mais controle de dados pessoais.”

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